Há uma expressão usada em várias circunstâncias - o bocadinho da cerimónia -, que encaixa que nem uma luva na situação que aqui me presto a relatar.
Quem nunca passou pela incómoda experiência de, num qualquer casamento ou tainada das antigas, querer açambarcar o último pedaço de moela ou rissol existente na mesa e se deparar com a incómoda situação desse referido pedaço ser o último?
Pois mandam as regras da boa educação que esse pedaço fique no respectivo lugar ad-eternum.
Mesmo que o estômago se contorça em agonia e uive que nem um Pepito em plena Lingueta, nada moverá aquele pedaço da mesa. É assim a ordem natural das coisas, é assim que será até ao fim dos tempos...
Iniciei este post com esta introdução parva, porque a situação que o mesmo aborda é ainda mais parva.
Depois de terem transformado 7/8 do velho "Estaleiro Buraco" num belíssimo semi-curral (sim, porque naquele cenário, só faltam mesmo os corcéis a passearem-se altivamente de lado para lado) lá ficou o restante 1/8 (se a matemática não me falha) para serventia do Sr. acima mencionado.
Acuso desde já a minha total ignorância no que toca a regras de alinhamento e ordenamento de território, mas será que foi propositado, ou ficou mesmo por cerimónia?
Os Srs. da JAE arrumaram tudo e no final, quando apenas faltava aquele pedacinho, como pessoas educadas que certamente são, lá devem ter pensado:
"- Bem, até parece mal a gente tirar agora dali aquele pedacinho!
- Pois, também acho que sim. Se estiveres num casamento e só tiver um rissol de camarão na mesa, não o vais tirar, pois não?
- Pois não! Deus me livre!!
- Vá, então deixa ficar, e quem não tiver escrúpulos e/ou educação que o arranje!
- É isso mesmo! Vamos mas é ao Neca mandar abaixo uma malga de verde!
- Bora lá..."
segunda-feira, fevereiro 25, 2008
sábado, fevereiro 23, 2008
Subscrever:
Mensagens (Atom)